Nos últimos tempos, uma figura inusitada tomou conta das redes sociais e virou assunto nas rodas de conversa digital: Marisa Maiô.
Com vídeos curtos, esteticamente exagerados e uma linguagem que mistura humor ácido e surrealismo, ela conquistou uma legião de fãs. Mas, afinal, quem é essa mulher de maiô preto, salto alto e carisma exagerada?
Então, a resposta surpreende: Marisa Maiô não é real. Ela é uma personagem criada por inteligência artificial, desenvolvida inteiramente com tecnologia de geração de vídeo, voz e imagem. Ainda assim, seu impacto tem sido surreal.
Raony Phillips: o cérebro por trás da criação
A mente criativa por trás de Marisa Maiô é Raony Phillips, conhecido por seu trabalho inovador com a websérie “Girls in the House”, outro sucesso nas redes. Mas, desta vez, Raony se aprofundou nas ferramentas de geração de vídeo por IA, como o Veo 2 e Veo 3, desenvolvidos pelo Google, para dar vida a uma apresentadora fictícia que parece ter saído diretamente dos anos 90.
A criação de Marisa é uma síntese de múltiplas tecnologias e o resultado é uma experiência audiovisual que prende e chama atenção.
O impacto nas redes sociais e no mercado publicitário
Desde que surgiu, Marisa Maiô virou febre. Milhões de visualizações, comentários curiosos e compartilhamentos impulsionaram a personagem para além dos nichos de tecnologia e as marcas entraram no jogo.
Com tanto engajamento, era inevitável que o mercado percebesse o potencial comercial da personagem. Grandes marcas passaram a convidar Marisa para protagonizar campanhas publicitárias, tudo, claro, mantendo o tom surreal que a tornou famosa.
As peças publicitárias que contaram com Marisa mantiveram sua estética original, com vídeos rápidos e exagerados. A personagem virou garota-propaganda de produtos, apps e até mesmo eventos promocionais. A presença dela ajudou essas campanhas a alcançarem públicos jovens e engajados.
A nova era das influenciadoras virtuais
Marisa Maiô representa uma virada no conceito de influência digital, ela é declaradamente artificial. Seus exageros, erros e aparência sintética não são falhas, são parte essencial da sua identidade. Isso gera identificação com um público que valoriza autenticidade, mesmo quando ela vem de um avatar.
A personagem também abre um novo espaço criativo para produtores de conteúdo, ao mostrar que a inteligência artificial pode ser usada não apenas como ferramenta técnica, mas como meio expressivo. Marisa não é apenas uma boneca digital: ela tem personalidade, linguagem própria e uma estética definida.
O futuro das personalidades digitais
A ascensão de Marisa Maiô é um marco no uso de inteligência artificial para entretenimento e marketing. Ela não apenas divertiu milhões, mas também apontou caminhos possíveis para a criação de novos formatos de conteúdo, ela surge como uma alternativa criativa e escalável.
Mais do que uma tendência, Marisa é o reflexo de uma geração acostumada a rir do absurdo, consumir conteúdo rápido e encontrar significado até no surreal, ela é mais do que uma tendência passageira, ela marca um novo capítulo na relação entre tecnologia, humor e comunicação.
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