As alergias de primavera virão com força total nesta estação, portanto, quem sofre com rinite e asma deve redobrar os cuidados. A primavera é bonita, florida e vibrante. No entanto, ela também carrega pólen, ácaros e partículas suspensas no ar que desencadeiam irritações respiratórias e crises alérgicas.
Por que as alergias de primavera pioram tão rápido?
Durante a primavera, há uma explosão de pólen liberado pelas flores, árvores e gramíneas. Esse aumento de partículas se soma às variações de umidade e calor. Segundo o governo do Paraná, isso eleva os riscos de sintomas como rinite, conjuntivite e asma durante a estação.
Além disso, a poluição urbana pode agravar a irritação das vias aéreas, potencializando as reações alérgicas ao pólen. Portanto, quem vive em cidades grandes deve ter atenção redobrada.
Sinais de alerta: sintomas comuns das alergias de primavera
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Espirros frequentes e coriza persistente
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Congestão nasal, coceira nos olhos e ardência
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Tosse seca ou com muco
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Dificuldade de respirar ou chiado no peito
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Fadiga leve e irritação nas vias aéreas
Caso esses sintomas se intensifiquem ou perdurem por vários dias, o ideal é procurar um profissional de saúde. Assim, evita-se o agravamento.
Como minimizar o impacto das alergias de primavera nos seus dias
Veja a seguir um checklist prático com ações que ajudam bastante a reduzir as crises:
✔️ Ação preventiva | Por que funciona | Frequência recomendada |
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Lavar roupa de cama com sabão neutro | Remove pólen e ácaros que se acumulam nos tecidos | 2× por semana |
Manter ambientes limpos com pano úmido | Evita que poeira e pólen fiquem suspensos | Diariamente |
Deixar janelas fechadas em horários de pico | Minimiza entrada de pólen externo | Durante manhã e fim de tarde |
Usar filtro de ar ou purificador | Retém partículas finas suspensas no ambiente | Conforme recomendação do aparelho |
Evitar sair em dias de vento forte | O pólen se dispersa mais em dias ventosos | Especialmente quando há ventania |
Tomar banho e trocar de roupa ao voltar da rua | Impede que partículas fiquem no corpo ou vestuário | Sempre que possível |
Estratégias médicas para controlar as alergias de primavera
Entre as medidas mais eficazes estão:
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Uso de anti-histamínicos e sprays nasais com prescrição médica
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Imunoterapia (vacinas antialérgicas) em casos persistentes com prescrição médica
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Evitar automedicação, pois pode mascarar sintomas mais graves
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Diagnóstico por meio de testes cutâneos ou exames laboratoriais
Lembrando que o acompanhamento médico é sempre a melhor alternativa.
Além disso, o SUS oferece tratamentos gratuitos, então é possível ter acompanhamento sem custos.
Alergias de primavera e grupos mais vulneráveis
Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias estão mais expostas às alergias de primavera. Nesses grupos, as crises tendem a evoluir mais rapidamente.
Em 2025, somente no Paraná, o SUS realizou milhares de atendimentos por asma e reações alérgicas em função da estação. Isso mostra que os impactos são reais e exigem atenção.
Portanto, identificar os sintomas logo no início pode evitar internações e agravamentos.
Cuidado especial com ambientes e atividades externas
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Evite cortar grama ou manipular flores sem proteção
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Use óculos escuros e máscara leve ao sair de casa
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Escolha horários com menos vento para atividades ao ar livre
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Prefira locais com menor densidade de árvores e flores
Apesar de parecer exagero, essas medidas fazem diferença. Assim, você respira melhor e evita interrupções na rotina por crises.
Recapitulando (sem soar repetitivo)
As alergias de primavera se manifestam principalmente por reações respiratórias, e o pólen é o principal causador. Através de higiene ambiental, hábitos preventivos e acompanhamento médico adequado, é possível atravessar a estação com saúde e conforto.
Então, fique atento aos sinais, cuide da sua imunidade e respire aliviado nesta primavera.